COUTO Edvaldo Souza (Org.); GOELLNER, Silvana Vilodre (Org.). Corpos Mutantes: ensaios sobre novas (d)eficiências corporais. 2. ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.
O Espetáculo do Ringue : O Esporte e a Potencialiazação de Eficientes Corporais
Claudia Ricardo Freitas Nunes
Silvana Vilodre Goellner
Os autores começam o texto falando sobre de quanto tem se tornado real a ciborgização dos corpos, que através de técnicas cada vez mais avançadas se tornam potencializados. Isso decorre da necessidade contemporânea de espetacularização dos corpos.
A dita espetaculação esta presente em todas os meios sociais, mas principalmente nos esportes; no caso este texto fala sobre a M.M.A, um tipo de luta que mistura golpes de outras lutas como o boxe e outras, aqui no Brasil o M.M.A também é conhecido como vale tudo.
O texto ralata particularidades dos atletas praticantes como as diversas etapas de treinamento que preparam para lutas exaustivas que levam ao desgaste físico e emocional.
O importante para o lutador de M.M.A que sobe ao ringue é a vitória que mostrara a todos a sua virilidade. Suportar as dores causadas por lesões fazem parte da identidade do lutador e as marcas no corpo advindas de cicatrizes são como troféus exibidos em academias.
Outro fato que me chamou bastante atenção no texto foi a deformidade na orelha, como o tempo ela se torna repolhuda essa característica é ostentada pelos praticantes de M.M.A pois junto com as cicatrizes denotam que o lutador é experiente.
Os percursos do corpo na cultura contemporânea
Malu Fontes
Os meios de comunicação difundem o modelo de corpo canônico como ideal de beleza, saúde e bem estar
O texto coloca que o corpo canônico é referenciado através do corpo feminino e que segundo a mídia não devem ser medidos esforços para se alcançar este padrão, mesmo que para isso seja necessários desde exercícios físicos, a cirurgias estéticas, dietas, produtos cosméticos e vestuário.
No texto a autora reconhece que os padrões de corpo canônico de uma época difere de outra, assim como em alguns cenários sociais o corpo canônico destoa do corpo canônico midiático.
Também são abordadas as diferentes funções sociais atribuídas ao corpo durante o seculo XX:
Inicialmente o corpo é representado, aparentemente passivo e reprimido, depois o corpo se apresenta se descreve diretamente e nas últimas décadas de 90 o corpo assume a função de corpo representante.
A supervalorização do corpo se deu, segundo a autora a partir fragilidade de elementos como a família, a escola, a religião e a politica.
A autora fala também dos corpos dissonantes, são aqueles fora do padrão eleito pela mídia, corpos que não são aceitos e que incomodam, esse corpo esta ausente dos discursos culturais.
Velhice, palavra quase proibida; terceira idade, expressão quase hegemônica
Annamaria da Rocha Jatobá Palacios
O texto coloca inicialmente dois sentidos de interpretação para o fenômeno do envelhecimento: o primeiro colocado é a velhice encara como sinal de decrepitude.
A outra visão anuncia a existência da terceira idade.
No decorrer do texto são colocados trechos de diversas propagandas, abordando as duas visões.
A autora coloca que segundo Andrew Bleikie a generalização do termo terceira idade esta associada aos velores da pós-modernidade que ao contrario da modenide que rejeitava o envelhecimento, a pós-modernidade estimula o conceito de terceira idade em que as pessoas podem se manter produt ivas.